PENSAMENTO SISTÊMICO – “Vir a ser” ou “Servir”?

Na reflexão anterior, foi possível considerar sobre a importância da extensão do Propósito nos movimentos e mudanças. Como força motriz, o Propósito inspira, interconecta e impulsiona mudanças que transformam e geram capacidades a todos os envolvidos, enquanto promovem decisões mais coerentes, relações mais consistentes e ações mais conscientes.

Seguimos na mesma linha reflexiva, numa série que nomearei “Cultivando Novos Olhares”, no sentido da disposição para olhar de novo e de novo, mais do que de olhares diferentes.

Projetos, negócios e organizações orientados ao Propósito estimulam o desenvolvimento integral, permitindo que melhorias nos níveis mais à tona estejam alinhadas à essência, ou sejam expressões reais de transformações profundas. Neste sentido, pode-se dizer que ampliar a visão comum baseada no pensamento linear é uma delas.

A lógica linear nem sempre é apresentada como uma linha reta, em alguns quadros e gráficos, até tem o formato circular. O que se mantém, no entanto, é a ideia que chamo de lógica do “vir a ser”, ou seja, um encadeamento de ações que levam à obtenção, ao final, de algo pré-definido. Entender a linearidade como “vir a ser” contribui para a compreensão da relevância e potência do pensamento sistêmico, fundamentado no sentido do “servir” presente nas distintas dimensões em ação (pessoal, interpessoal, transpessoal), e muito claro no olhar de Gandhi: Ser o que se quer ver.

Em lugar da visão isolada das partes, o olhar para o todo e para as interconexões e interdependências dos sistemas (por vezes, de naturezas distintas), mostra-se condição para a assertividade e efetividade dos projetos, negócios e organizações em constante desenvolvimento. Além de levar à melhor compreensão de funções (visão mecanicista), permite a identificação da influência que, continuamente, recebem e exercem no todo.

Em tempos de mudanças rápidas, é chave para profissionais, governança, e lideranças de projetos e comunidades, entender e desenhar os movimentos numa perspectiva aninhada de impacto, promovendo o desenvolvimento individual, o desenvolvimento das relações e interações, e estes a serviço do desenvolvimento do todo maior, no qual a iniciativa se insere.

A HAGARI estrutura seus serviços em três eixos que, orientados ao Propósito, estimulam o Pensamento Sistêmico, apoiando diferentes movimentos de mudança: Desenho estratégico (DE*SIGN); Jornadas de Desenvolvimento e Engajamento (RE*SIGN); Cultura da Geração de Valor (IN*SIGN).

Aguardo seu contato. Vamos realizar este caminho juntos!

Hânia Ribeiro
contato@hagari.com.br
@hagari.halom

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