Refletimos sobre liderança e governança nos dois últimos posts. Complementando a trilogia, consideraremos hoje sobre outra força de posicionamento e relacionamento chave: aliança.
Por que fazer alianças? Como elas se estabelecem? O que as caracteriza?
Em tempos de mudanças e relações globais, parece mesmo inevitável atuar em rede e em parceria. Basta considerarmos as novas áreas de conhecimento e as inovações nos diversos setores de mercado, ou novas formas de mobilização de recursos e de trabalho, além da busca por diferenciação e maior alcance. Seja qual for a motivação – construção, crescimento ou expansão -, avaliar alianças é uma constante nas decisões estratégicas que visam maior resiliência, valorização, e longevidade aos negócios e organizações.
Não é o foco tratar aqui sobre como duas ou mais partes podem (e devem) cooperar para obter benefícios mútuos, a partir de objetivos específicos ou comuns.
Busquemos uma nova perspectiva. É sempre interessante refletirmos sobre que ação move realmente a atuação conjunta comprometida: interessar ou intender?
É comum o estabelecimento de acordos com foco em interesses imediatos, geralmente identificados a partir de necessidades próprias, ou ainda, insuficiência de recursos para operar.
Mas… As alianças realmente prósperas e que geram valor ocorrem a partir ‘do que se faz’ ou ‘do que se é’?
Geralmente, parceria tem sido considerada como toda junção de esforços, muitas vezes sem real compartilhamento de visão, ou compromisso com uma ação conjunta e com a aprendizagem, uma vez que vivemos o paradigma da mudança, certo?
Tudo o que abordamos em reflexões anteriores, relativo ao desenvolvimento de pessoas e projetos, negócios e organizações em si, é extensivo ao ecossistema.
Para a HAGARI, estabelecer alianças que compartilham propósito amplia a força de posicionamento, engajamento e conhecimento. As alianças orientadas ao propósito, Pensamento Sistêmico e Visão estratégica são essenciais na construção de organismos vivos que geram valor. Entender alianças como jornadas de desenvolvimento e engajamento ampliam capacidades de interação, colaboração e inovação, e a composição de relações e ambientes mais responsáveis, resilientes e regenerativos.
Alianças devem intender (ou intencionar) a composição de governanças que atuem como guardiãs da cultura que realiza o propósito e promove o Desenvolvimento com Significado – integral, contínuo e ativo, compondo ambientes mais saudáveis, sustentáveis e sábios, com disposição para a geração de impactos que valorizam as pessoas e o compartilhamento de conhecimento, na construção de legado. Aguardo seu contato! Vamos construir alianças de valor juntos!
Hânia Ribeiro