Em mais um momento da série Cultivando Novos Olhares, seguimos com reflexões sobre aprendizagens e experiências vividas no apoio a projetos e instituições com distintos focos e portes, em seus diferentes momentos e desafios.
Em nossa última reflexão: “PESSOAS SÃS COMPÕEM ORGANIZAÇÕES VIVAS”, vimos que “Cada ser vivo (…) nasce com uma essência única e um potencial distinto que anseia contribuir para algo maior”.
Entender organizações como organismos vivos requer quebrar padrões, é certo. Tão certo quanto afirmar que a forma como pensamos se expressa no modo de vida, de trabalho, e nos relacionamentos, o que nem sempre é levado em conta quando, diante de desafios, o foco está nos impactos recebidos do meio.
Em geral, assim como as informações chegam — com focos e interesses distintos e pontuais —, pode-se dizer que são entendidas e estendidas à tomada de decisão, aos planos de ação, aos projetos e aos investimentos.
É possível uma perspectiva diferente? É preciso! Com atenção para não buscar novas ou melhores perspectivas, partindo de antigas lógicas.
Compreender a organização em si, e o ecossistema no qual se insere, como organismos vivos requer um novo olhar. Por exemplo: como pensar em sustentar organizações em cenários frágeis e instáveis? Vale aqui refletir sobre como, há anos, sustentabilidade, ou a ideia de “alcançar a sustentabilidade”, é entendida. A forma linear de pensar a vê como consequência de decisões e ações, admitindo soluções específicas e paralelas.
Sob um olhar sistêmico, talvez, a sustentabilidade possa ser vista como um valor praticado, não como o resultado almejado. Como o estado natural em equilíbrio que gera capacidades de resiliência e regeneração, e deve ser observado, preservado, o que se deve sustentar efetivamente.
Organizações vivas contribuem para a vitalidade do ecossistema. Quando o pensamento acolhe a compreensão da vida em dimensões aninhadas, identificamos organismos em escalas pessoal, local, regional, global, e como elas compõem o todo interdependente e interconectado.
Para a HAGARI, seja qual for o movimento – projeto, plano ou processo – ele compõe o desenvolvimento integral, continuo e ativo de pessoas, organizações e ecossistemas. Cada um é transformado em uma Jornada de Desenvolvimento com Significado, integrando estratégias de três camadas: junto ao plano das ações propriamente dito, o desenvolvimento e engajamento das pessoas e o conhecimento gerado, valorizando experiências e o estímulo a inovação, para além da execução apenas.
Aguardo seu contato!
Vamos juntos transformar seu projeto, plano ou processo em uma Jornada de Desenvolvimento com Significado que gera valor!
Hânia Ribeiro